O livro O Cavaleiro Preso na Armadura conta a história de um cavaleiro que está, literalmente, aprisionado em sua própria armadura. Mas o que torna essa narrativa tão especial? O cavaleiro, cuja identidade permanece sem nome, está preso não apenas à sua reluzente armadura, mas também a crenças limitantes e medos profundos. Essas características o transformaram em alguém muito diferente da pessoa que ele um dia planejou ser.
Essas crenças e ideais estavam tão enraizados em sua essência que ele sequer percebia que havia algo errado em sua maneira de viver. Por isso, o cavaleiro não reconhecia que negligenciava sua esposa, ignorava seu filho e não apreciava as coisas mais simples e belas da vida. Ele já não sentia, por exemplo, o valor de um beijo — algo que havia deixado de experimentar há tanto tempo, a ponto de nem mais se lembrar dessa sensação.
Diante disso, o cavaleiro é impelido a percorrer um caminho estreito e sinuoso em busca de sua verdadeira essência. Ao longo dessa jornada, ele precisará compreender seus próprios sentimentos. Além disso, será fundamental reconhecer e valorizar os sentimentos das pessoas ao seu redor. Para tanto, o cavaleiro deverá se libertar de hábitos prejudiciais que o tornaram frio e metódico. Assim, ele terá que admitir suas fraquezas e medos, confrontando as crenças que o aprisionaram com o passar do tempo. Essas crenças, aliás, se fundiram tanto com seu corpo quanto com sua armadura.